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O Plano Nacional de Banda Larga Brasileiro

A última edição da Revista da Associação Nacional dos Cursos de Pós-Graduação em Comunicação, E-Compós, publicou o artigo O Plano Nacional de Banda Larga Brasileiro: um estudo dos seus limites e efeitos sociais e políticos, de autoria de André Lemos (UFBA) e Francisco Paulo Jamil Almeida Marques (PONTE/UFC).

O texto pode ser acessado aqui.

RESUMO:

O trabalho examina os limites e os possíveis efeitos sociais e políticos do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A discussão considera as transformações testemunhadas no cenário das telecomunicações brasileiras ao longo da segunda metade do século XX. Por um lado, o fim do monopólio estatal das telecomunicações e a venda de empresas públicas para a iniciativa privada trouxeram maiores investimentos em infraestrutura. Por outro lado, a atuação dos agentes do Estado brasileiro ainda não parece ter surtido o efeito desejado no que se refere à universalização e ao barateamento na oferta de serviços de telecomunicações. O PNBL foi lançado com o objetivo de combater tais dificuldades. O projeto, no entanto, peca no que se refere (1) à baixa velocidade de conexão a ser oferecida aos usuários; (2) aos preços pouco atrativos; e (3) à ausência de reflexão acerca da importância da neutralidade da rede. Defende-se que apenas ao contemplar tais aspectos o Plano poderá garantir inovação, crescimento econômico, pluralidade informacional e liberdade de acesso.

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